1º Fuzuê dos Palmares

O evento fez reverência a Cultura Popular brasileira - “fuzuê” palavra de origem Banto (etnia do negro revolucionário Zumbi dos Palmares e incorporada à língua portuguesa) trouxe ritmo a nossa festa, aqui no alto da Vila dos Palmares, na EMEF Professora Marili Dias com o apoio do CEU Parque Anhanguera e a subprefeitura de Perus a quem agradecemos a parceria.
O Fuzuê trouxe a Mostra de Fotografia “Palmares Vive”, que aconteceu ao longo do ano letivo no projeto Nas Ondas do Marili, com a ação voluntária do jornalista Wesley Diego Emes e a fotógrafa Thayná Diego Emes, “essas oficinas proporcionaram para nós alunos experiência não só na área de jornalismo, como também o exercício da cidadania, nos fez olhar para nosso bairro e ver as coisas boas que temos e pensar o que precisa ser feito para melhorar, já que as oficinas foram em trabalho de campo nas ruas do bairro” relata o aluno Diego Freire (8ºB).
A oficina de Graffiti “Brasilidade e Regionalismo”, em parceria como coletivo Loucos Pela Arte Crew que já trabalha com essa tendência e parceiro da escola há três anos, aconteceu em todos os sábados do mês de agosto e teve seu fechamento em grande estilo no dia do Fuzuê. Sob o tema Brasilidade e regionalismo os alunos confeccionaram seus desenhos em um concurso que garantiram sua inscrição para as oficinas.
Parcerias incríveis enriqueceram as apresentações do dia como a visita do  Maracatu Bloco de Pedra com o cortejo no quarteirão da escola sacudiu Palmares tirando todo mundo de dentro de casa para prestigiar a festa brasileira que acontecia na rua, os alunos do 1º ano do CEU EMEF Anhanguera e o corpo docente da EMEF Paulo Prado que visitaram a escola acompanharam o cortejo e ainda bateram os tambores com o grupo.
O grupo Capoeira Raízes trouxe sua roda que tomou toda quadra da escola e além da apresentação a mensagem da cultura capoeira que enriquece a nossa identidade.
As atividades dos alunos do Ciclo de Alfabetização e Interdisciplinar volveram em torno das regiões brasileiras, pesquisas, documentários, arte, música e danças visitaram as aulas e abrilhantaram o dia com apresentações de Baião, Boi Bumbá, Catira e Siriri. No Ciclo autoral foi realizado ao longo do bimestre, oficinas de Xilogravura e todos que visitaram o Fuzuê puderam experimentar um pouco e levar sua impressão para casa.

"Palmares Vive" num misto de resistência e exclusão. Do alto do Morro do Formiga numa visão de paraíso, descobrimos que o isolamento das alturas nos coloca num infinito de carências, mas de um povo de descende de uma linhagem de fortes,a luta chega como heranças. Salve Zumbi, bravo guerreiro que em Palmares decidiu fincar seu sonho de vida e dignidade, que nos inspire e nos faça caminhar. Salve o nosso Fuzuê.    

















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