Hanami: Cerejeiras em Flor
Rudi Angermeier (Elmar Wepper) e
Trudi Angermeier (Hanellore Elsner) formam um casal de
terceira idade com uma vida rotineira e tranquila. Porém, ao receber a notícia
de que seu marido está com uma doença que lhe dá poucos meses de vida, os
médicos aconselham a Trudi que tenha cuidado ao contar a ele sobre a
enfermidade e sugerem que o casal aproveite os últimos momentos para viajar ou
realizar alguns de seus sonhos.
Sem contar ao marido da doença, Trudi convence-o
a saírem do interior da Alemanha e irem à Berlin para visitarem os filhos. Sem
tempo para os pais, o casal vê o quanto eles se transformaram a ponto de
considerar a breve visita um verdadeiro incômodo. A situação se agrava quando,
ironicamente, Trudi morre, deixando seu marido sozinho em meio ao desprezo dos
filhos.
Ao voltar para sua cidade, Rudi decide se
aprofundar nos pertences de sua mulher e descobre que a vida toda ela alimentou
o sonho de conhecer o Monte Fuji, no Japão. Na capital Tóquio vive um dos
filhos do casal, Karl Angermeier (Maximilian Bruckner).
Da mesma forma que os seus irmãos, Karl também não tem tempo e muito menos
disposição para tomar conta do seu pai.
Como forma de compensar os sonhos da esposa que
não pôde realizar, Rudi parte em uma jornada em busca da essência de uma das
formas de expressão que sua mulher mais admirava: o butô, uma dança típica
oriental. A época de sua visita coincide com o período do Hanami, o festival
das cerejeiras. Suas flores simbolizam a beleza, as mudanças e um novo começo.
Elementos como esses seriam suficientes para
construir uma boa trama, transmitir uma mensagem de maneira elegante em sua
simbologia e, de quebra, permitir ao espectador refletir sobre o tema em meio
às belíssimas imagens urbanas ou campestres do Japão.
fonte: http://portaldecinema.com.br/news/2012/06/19/filme-hanami-cerejeiras-em-flor/