III Fórum Participativo “Palmares Vive”


Nesta semana nossas atenções estão voltadas para o III Fórum Participativo “Palmares Vive”! A “caminhada” teve início com o trabalho de campo dos alunos do Projeto “Nas Ondas do Marili”, coletando dados sobre o histórico dos nomes das ruas que compõem o entorno da nossa escola.
Com o início dessa pesquisa, os alunos foram colhendo dados insatisfatórios dos moradores relacionados aos problemas do dia a dia como: falta de calçadas, asfaltamento, coleta de lixo, serviços dos correios entre outros. Isto acabou gerando debates, pesquisas, enquetes e uma conversa com o Subprefeito da Cidade de São Paulo, Sr. Carlos Roberto Massi, que sugeriu discussões mais amplas com moradores, alunos e professores sobre o assunto. 
Assim, surgiu o I Fórum Participativo, realizado em Setembro de 2014. 
O II Fórum Participativo ocorreu pela necessidade de respostas aos encaminhamentos sugeridos no primeiro encontro.
Agora torna-se imprescindível saber o que pode efetivamente existir, pois, além de vontade precisamos de ação!
Participe !

Café Literário “Versos em Tom e Rima”


Aconteceu no CEU Parque Anhanguera, dia 09 de abril, a oficina de Direitos Humanos “Café Literário”, o café foi organizado pela EMEF Marili Dias e a professor Cristiane Reinoldes orientou as atividades. Embalados pelo tom musical com apresentação de percussão e leituras de poemas do Sarau “Valeu Zumbi”, da EMEF Jd. Monte Belo, os alunos poetas acolheram o público e despertaram a plateia para começar o dia com um bom café.
A professora da sala de Leitura do CEU EMEF Parque Anhanguera, Miriam Gonçalves, iluminou o dia com contação de Obax, texto de André Neves, a leitura foi a chave de entrada para o mundo literário, completadas pela leitura de poema dos alunos da EMEF Prof. Marili Dias.
O bate papo ficou por conta dos convidados, Stephanie de Araújo estudante de direito e ativista cultural, falou especialmente ao universo da mulher negra, suas especificidades, demandas, lutas, conquistas, Whellder Guelewar militante do movimento negro, atualmente coordena as atividades “Terça Afro”, que acontecem semanalmente no CCJ (Centro Cultural da Juventude) da Vila Nova Cachoerinha e falou da importância de momentos como esse acontecer para fomentar o debate sobre identidade “e que isso aconteça o ano todo e não só em novembro”, completa.
O escritor Plínio Camillo apresentou suas obras e trouxe a experiência da literatura a flor da pele para o debate, o bate papo despertou nos participantes o gosto pela literatura, o prazer pela leitura e a descoberta da realidade presente em suas obras. Livros do autor foram adquiridos para continuação da leitura nas EMEFs.
O CEU Parque Anhanguera, enquanto espaço da periferia está restrita aos arquétipos que lhe são atribuídos, entretanto, ao ser vista como categoria discursiva, se configura enquanto centro de produção de cultura e tomada de decisões políticas. Consequentemente, a juventude desta/nesta periferia, é composta por sujeitos ativos, produtores de cultura e capazes de influenciar a produção do nosso território.

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